domingo, 12 de fevereiro de 2017

Leia Comigo: Um Toque de Morte, de Luiza Salazar, capítulos 1 e 2!

Oolá!

luiza salazar
Capa do livro
Eu jurei que não ia mais fazer isso, tanto que tirei meus posts antigos do ar, mas é tão divertido que resolvi começar de novo.
Vamos lá?
Nome: Um Toque de Morte
Autora: Luiza Salazar
Gênero: YA, Fantasia urbana, aventura
Formato: 14 cm x 21 cm
Páginas: 224
Preço de capa: R$ 39,90 (papel) / R$ 19,90 (e-book)

Sinopse: E se a Morte estivesse sempre ao alcance de suas mãos?
Pode me chamar de Kat. Eu daria tudo para ser apenas uma jovem universitária, preocupar-me com os assuntos discutidos nos trens, nos corredores das escolas, nas ruas: qual roupa vestir na festa, qual o futuro da política do país, quem vai ganhar o jogo esta noite. É, você entendeu.
Mas na minha cabeça só há espaço para uma preocupação: quem será a minha próxima vítima.
Eu sou uma Ceifadora. Isso significa que posso matar com um simples toque das mãos, um dom que desejava todos os dias não possuir. Mas quando aqueles dois estranhos apareceram na minha vida e fizeram tudo virar de pernas pro ar, comecei a entender que existem pessoas que fariam de tudo para controlar esse meu poder indesejável. Até mesmo me matar. É até irônico, né?
Um Toque de Morte é um romance fantástico de Luiza Salazar, uma aventura pelas sombras que se escondem nos becos da cidade. Não se deixar envolver, não se aproximar demais. Essa é a maldição dos Ceifadores, não poder sentir o mundo com a própria pele.

oOoOoOo


Bom, vou começar dizendo que o que me chamou a atenção nesse livro de cara foi a capa.
Uma ótima escolha e combina muito bem com o clima da história no geral, pelo menos até onde eu li.
Então, vamos ao que importa: a história.

Vam'bora

Nós vamos acompanhar a história de Katherine, mais conhecida como Kat, uma garota com poderes sobrenaturais muito bem humorada que vai nos guiar pelas suas andanças em Nova Iorque. Vamos conhecê-la primeiro:
Fui deixada em um orfanato quando era bebê e fiquei lá até ter quatorze anos. [..]
Eu tenho  dezessete anos  agora, frequento  a escola  pública, saio  com  meus amigos, vou a festas, tudo que uma adolescente normal faz. Tenho cabelos loiros muito claros, altura mediana e uma pele que deixa bem óbvio que eu não saio muito ao sol.
Eu fiquei meio confusa nessa parte. É uma garota branca e loira (de olhos claros como vemos depois) que foi deixada no orfanato quando bebê NUNCA foi adotada? Nunquinha?
E outra, ela saiu do orfanato com 14 anos? O governo liberou ela assim pra vida com 14 anos? Sem um guardião legal?

Kat sendo jogada pelo governo no mundo com 14 anos

Eu realmente espero que isso seja explicado mais para frente.
 
Confesso que não sou muito fã dos personagens brancos loiros pálidos que se acham horríveis e são 100% padrãozinho e todo mundo vê a beleza neles menos eles mesmo - o típico personagem clichê -, foi isso que me fez torcer a cara de primeira, mas, como uma boa leitora, resolvi continuar.

Eu nasci com uma série de marcas pretas nas mãos, como tatuagens e um monte de riscos. Claro que hoje eu digo pra todo mundo que elas são tatuagens, mas já houve um tempo em que eu não era tão esperta.

Eu juro que eu ri disso. Eu fico imaginando alguém olhando pras marcas e perguntando "Tatuagens maneiras" e ela "Não são tatuagens". A pessoa deve ficar com uma cara mais ou menos assim:

Se não é uma tatuagem pode ser um... erm... que?

Kat explica um pouco sobre sua condição como Ceifadora e que ela pode matar com um toque, e então conta que mora com sua amiga Rebecca, uma garota de 17 anos que mora sozinha e que tem seu próprio apartamento que os pais deram de presente. Como os pais contrariaram tudo o que ela queria, Rebecca chamou uma garota órfã e suspeita pra morar com ela. Por que é assim que a vida funciona.
Ah, um dos lazeres dela é comprar presentes para a Kat, porque ela é rica e tem muito dinheiro sem precisar trabalhar e não tem muito o que fazer, então, ela dá presentes para sua amiga de escola. É assim que a vida funciona.

– Kat, minha vida é um tédio. A única coisa que eu posso fazer é comprar e eu estou cansada de comprar coisas pra mim. Ao menos você usa as coisas que te dou! – ela me lança seu sorriso mais radiante, abrindo uma sacola rosa bebê. 

Nós ficamos sabendo depois que a garota faz um milhão de coisas, tem notas perfeitas e é voluntária num hospital ou algo do gênero. E a única coisa que ela pode fazer é comprar. Porque é assim que a vida funciona.
Meu Deus, nada de bom pode sair de uma sacola rosa bebê.


Lei do universo número um: Nada bom pode sair de uma sacola rosa-bebê.

Rebecca acha que eu trabalho como bartender em um pub, mas é claro que não é isso que eu faço

Rebecca também não é lá muito inteligente, por que nos EUA não só a idade para beber é 21 anos, como também a idade para se trabalhar em bares. Eu tentei um emprego no bar de um cassino e não pude por ter 18 anos na época. Eu podia trabalhar em qualquer outro lugar dentro do cassino, menos no bar.
Então, sendo uma moradora de NY, ela saberia que o que a amiga faz é, no mínimo, ilegal.

Continuando, ela vai trabalhar, atrasa, o Chefe chama a atenção dela.

– Eu sou sua única Ceifadora, Chefe. A única em um raio de muitos quilômetros pelo que eu sei. Se você me perder, aí sim você perde seus clientes. Minha língua é um preço pequeno para pagar pelas minhas mãos, você não acha?

Diva é diva né

Ela faz o que tem que fazer relativo ao trabalho e, quando está saindo, é pega pela mulher do cara que mandaram ela matar, ou seja, deu ruim. Kat consegue fugir e vai para casa.

Eu  acho  que  consigo  sentar  dentro  de  uma  sala  agora  e aproveitar uma comédia romântica com minha colega de casa, comendo pipoca e tomando refrigerante. Afinal de contas, eu não destruí completamente minha vida ontem à noite.
Ah é, destruí sim.

Eu realmente adoro o humor dela.

– São duas horas da tarde, Quanto mais você queria dormir?

Que falta de consideração para uma garota que sabe que a amiga trabalha durante a noite.
Elas conversam, vão no cinema e as coisas seguem tranquilas.

Eu sei o quanto Rebecca odeia ir a pé até a escola sozinha, o que é um mistério, já que ser vista comigo é bem perto da pior coisa que você pode fazer na escala social, mas Rebecca não liga.

Sua amiga rica que compra presentes pra ela por lazer e que joga dinheiro no táxi sem esperar o troco pode ir de táxi para a escola, sem precisar ir sozinha a pé. Só um lembrete.
Elas vão pra escola na manhã seguinte.

Os alunos já estão começando a aparecer, me cercando, enchendo o corredor com vozes e gritinhos. É minha deixa para ativar minha invisibilidade social e entrar na sala antes que alguém me note. Não sou do tipo de fazer entradas triunfais, prefiro as silenciosas.

Bom, você é uma assassina de aluguel, é meio o que você deveria saber fazer de melhor.

Bato a porta do armário com um pouco mais de força do que é necessário e, quando olho para o lado, meu sangue congela. Ali, bem atrás da porta do meu armário, a centímetros do meu rosto, está um par de olhos violeta como os meus, um sorriso indecifrável logo abaixo dele.



Eu acho que eu vou estragar a experiência de todo mundo com esse livro com meus comentários irritantes.

– Então, estamos atrasados? – o garoto pergunta. Ele não parece muito afetado por esse fato em particular.

Bom, você deveria estar, porque você chegou na escola cedo, fez vários nadas e ainda assim conseguiu se atrasar pra aula. Parabáins.

Eles vão pra aula e ela descobre que o nome do garoto é Vincent, ou Vince, como ele prefere ser chamado. Ele também tem olhos violeta, como ela, e descobrimos que é aparentemente a cor de olhos que pessoas com dons sobrenaturais tem. Porém, Kat não conversa com ele sobre isso, apenas termina seu dia e vai pra casa assistir TV deitada no sofá.

Posso até me achar muito independente, mas enquanto observo a figura de Rebecca se movendo na escuridão tomo consciência de uma verdade: eu não sei o que faria sem ela.

Muito amor na sua amiga. Time Rebecca aqui.

Bom, por hoje é só, foi isso dos dois primeiros capítulos.

Quem tiver interesse em comprar o livro só acessar o site da Editora Draco ou em outro site como Saraiva e Cultura. Apoiem nossos escritores brazucas e conheça mais sobre a autora e suas outras obras em seu blog pessoal.

É isso, até os próximos capítulos <3

Beijos!

~RPride

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