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| Capa do livro |
Nome: Um Toque de Morte
Autora: Luiza Salazar
Gênero: YA, Fantasia urbana, aventura
Formato: 14 cm x 21 cm
Páginas: 224
Preço de capa: R$ 39,90 (papel) / R$ 19,90 (e-book)
Sinopse: E se a Morte estivesse sempre ao alcance de suas mãos?
Pode me chamar de Kat. Eu daria tudo para ser apenas uma jovem universitária, preocupar-me com os assuntos discutidos nos trens, nos corredores das escolas, nas ruas: qual roupa vestir na festa, qual o futuro da política do país, quem vai ganhar o jogo esta noite. É, você entendeu.
Mas na minha cabeça só há espaço para uma preocupação: quem será a minha próxima vítima.
Eu sou uma Ceifadora. Isso significa que posso matar com um simples toque das mãos, um dom que desejava todos os dias não possuir. Mas quando aqueles dois estranhos apareceram na minha vida e fizeram tudo virar de pernas pro ar, comecei a entender que existem pessoas que fariam de tudo para controlar esse meu poder indesejável. Até mesmo me matar. É até irônico, né?
Um Toque de Morte é um romance fantástico de Luiza Salazar, uma aventura pelas sombras que se escondem nos becos da cidade. Não se deixar envolver, não se aproximar demais. Essa é a maldição dos Ceifadores, não poder sentir o mundo com a própria pele.
oOoOoOo
Nos capítulos anteriores conhecemos a Kat, uma garota que tem poderes sobrenaturais e pode matar com um simples toque. Ela morou num orfanato até os 14 anos depois dividiu por zero começou a morar com uma amiga que tem pais ricos que não gostam dela. A garota mora sozinha num AP onde os pais bancam tudo para ela e um de seus hobbies é fazer compras porque é assim que a vida funciona.
E nos capítulos de hoje...
Kat acorda com dores nas costas por ter dormido no sofá e vai para escola com Rebecca, que também aparenta cansaço por ter trabalhado como voluntária em um hospital. Lá ela cruza com Vince, que assusta ela logo cedo e vê que ele está com raiva de alguém.
Eu me viro, tentando identificar o alvo da sua atenção e meus olhos se detêm em um garoto do outro lado do corredor. Ele é alto, seus ombros largos escondidos por uma blusa um pouco larga demais. Seu cabelo é loiro escuro, tipo meio acobreado e rebelde, com cachos caindo sobre a testa. [...] Mesmo dessa distância, mesmo com os alunos passando de um lado para o outro no corredor, eu consigo ver o lilás pálido dos seus olhos felinos.
Ah, e o triângulo amoroso se forma. Os dois garotos lindos de olhos lilases que se odeiam e irão competir pela garota mágica.
Rebecca fica curiosa, as duas conversam um pouco e eu consigo ver como Rebecca é a melhor personagem que eu vi até agora. Melhor amiga, melhor pessoa, melhor ser humano no geral.
O Chefe manda uma mensagem pra ela dizendo 'oito horas', Kat fica triste pelo cansaço, mas feliz pelo dinheiro.
Quando eu tiver o suficiente, vou pular no próximo trem para longe dessa cidade e começar de novo, em algum lugar, de preferência um onde eu não tenha que lidar com os esqueletos asquerosos no meu armário.
Alguém que já leu esse livro pode me dizer quais? Por que até agora o maior 'esqueleto' é a mulher do cara que ela matou nos primeiros capítulos, mas só o que eu vi desde então.
No trabalho, o Chefe oferece a ela um trabalho que pagará o triplo do que ela ganha (que, aparentemente, é muito dinheiro), mas não tem nenhuma informação além de um endereço. Relutante, Kat aceita pelo dinheiro e pega o envelope com o endereço e vai embora. O turno mais rápido do universo.
No dia seguinte, ela vai para a escola sozinha e tromba com Eric, que a chama para tomar um café à noite.
– Eu trabalho hoje – respondo, secamente. É um alívio que eu tenha uma desculpa verdadeira, porque se eu tivesse que inventar uma na hora, provavelmente diria algo do tipo “eu tenho ingressos pro circo.”
Muito bom, 10/10.
Ela sai da aula, vai pro lugar marcado na parte da noite e vê que é um galpão quase vazio e escuro. Não entendo como ela sabe que é quase vazio e tem medo de topar em algo se está escuro, mas beleza. Lá ela descobre que o cara que teria que matar é um Deslocador, um ser sobrenatural também que precisa de contato visual e pode "carregar" Kat com seu poder.
Dou um passo à frente, devagar, mas antes que consiga dar outro, uma força invisível me tira do chão e me arremessa contra a parede, uns dois metros acima. Deslizo pelo metal, desabando de joelhos, completamente sem ar graças ao golpe que levei nas costas. Uma chuva de pó e madeira cai sobre a minha cabeça e eu me apresso em ficar de pé.
Eu não posso dizer que não gosto da narrativa, a história parece realmente interessante. Porém, certas coisas podiam ser melhoradas. Exemplo:
Mas ele parece desesperado. Consigo ouvi-lo se mexendo, consigo sentir a ansiedade nos seus passos.
Como se sente a ansiedade nos passos de alguém? O que passa essa sensação a ela? Ao invés de jogar essa informação, se ela tivesse dado uma info que passasse essa sensação de ansiedade nos passos (talvez o fato dele estar batendo o pé, por exemplo) o leitor se sentiria mais imerso na história, que, pra mim, é o que falta.
No fim da briga ela consegue de jogar em cima dele porém, pouco antes de conseguir terminar, Kat é acertada com algo e desmaia.
Logo antes de apagar, escuto uma voz feminina.
– Isso não acabou – ela diz.
Posso jurar que já ouvi aquela voz, mas qualquer senso de familiaridade e preocupação desaparece quando minhas pálpebras se fecham.
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| Ooooh |
Bom, é isso, espero que tenham gostado desses dois novos capítulos e até a próxima.
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| Beijos! |
R.Pride 
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