sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Resenha: Esquadrão Suicida, um filme DC e Warner

Oolá!



Preparados para mais uma resenha de filme?




Nome: Esquadrão Suicida
Nome Original: Suicide Squad
País: EUA
Duração: 130 min.
Classificação: 12 anos
Estreia: 4 de Agosto de 2016
Direção: David Ayer
Elenco: Margot Robbie , Jared Leto , Jai Courtney , Will Smith , Cara Delevingne , Viola Davis , Jesse Eisenberg
Trailer:


Eu adoro filmes relacionados a quadrinhos, confesso.
No entanto, apesar de gostar muito das séries da DC, eu tenho um pé atrás quando o assunto é o universo cinematográfico.


Esquadrão Suicida era um filme de muito potencial com ótimos personagens. Todos os trailers criaram uma hype fenomenal ao redor do lançamento da DC, no entanto, várias pessoas, como eu, tinham receios ainda mais quando a Warner entra no assunto.


Os personagens, "Piores heróis da história", conforme aparece no cartaz, vão surgindo e ganhando espaço. Vou falar um pouco de cada:

A Arlequina, Harley Quinn, queridinha de muitos fãs, conquista todos desde o começo com seu jeito eloquente. No começo, porém, a personagem parece um pouco forçada, afinal demoram a lhe dar um pouco de profundidade para entendermos sua personalidade. Muito se fala sobre sua loucura, e vários personagens chamam-na de louca por fazer coisas como lamber uma barra de ferro - o que, por si só, não é um sinal de loucura - e pouco aparece sobre sua real insanidade.

Harley Quinn


O Pistoleiro também aparece bastante e podemos ver entre os seus meandros não só um vilão, mas também um pai preocupado. Há uma boa elaboração de sua história, no entanto, certas cenas parecem forçadas, como quando ele ensina matemática para sua filha de uns 10 anos falando sobre atirar em pessoas. Para uma garota tão sensibilizada no começo a ponto de defender o Batman e deixar o próprio pai ir preso, ela fica um tanto fria.

Deadshot, o Pistoleiro.

Katana deveria ter mais espaço. Com sua espada que aprisiona almas, ela foi colocada lá pela Amanda Waller para proteger Flag, mas durante todo o filme, suas aparições são poucas. Está mais para um lado 'cotas' do filme, para incluir uma personagem feminina que não tenha seu foco seus quadris.

O Capitão Bumerangue e Katana


O Capitão Bumerangue é uma das fontes de humor, junto da Harley. Como um ladrão sem coração, ele recebe pouco de pano de fundo.

O Crocodilo é um grande vazio no filme. Ele aparece, faz seu trabalho, mas não lhe foi dada nenhuma profundidade. Por que ele está ali? Não há resposta. Ele e o Amarra - um personagem que não tem muito tempo de tela e está lá só para provar que as ameaças são sim, fundadas.

Flag, o militar bonitão que está para cuidar e ameaçar o Esquadrão para que se mantenham ~com a cabeça no jogo~ tem um papel bacana no filme, no entanto seu personagem é raso e não tem história além de seu relacionamento com a June, que é possuída pela bruxa Magia, que se torna uma vilã com monstros de argila.

Chega a arrepiar.
O Diablo, um personagem que não quer se envolver no começo se torna um dos mais bacanas conforme vai sendo desenvolvido. No entanto, parece faltar algo para que os espectadores realmente se conectassem com ele e seu finale fosse realmente tocante.

Diablo

Amanda Waller, interpretada pela grande Viola Davis, é uma das poucas personagens que faz o filme valer a pena. Sua força coloca todos no chinelo, inclusive foi a única que, por muito tempo, controlou Magia, mantendo-a a sua mercê.

Amanda Waller


Por último, o Coringa. Tendo os grandes sapatos de Heath Ledger para preencher, Jared Leto fez um Coringa único, o seu próprio, que, no entanto, parece atrapalhar mais do que ajudar durante a história. Embora sua atuação seja bacana, ele infelizmente não consegue superar seu antecessor. Suas poucas cenas mostram o relacionamento com a Harley Quinn, o qual falarei mais para frente, porém o personagem parece ser apenas "Okay". Se forem retirados todos os momentos onde o Coringa aparece, no fim das contas, ele não faz falta nenhuma para o filme. Parece ter sido colocado apenas para poderem dizer que aparece o Coringa e a Harley Quinn juntos.

Joker


Embora esta tenha sido a crítica desde o começo, Harley Quinn foi sim extremamente sexualizada. A única personagem sem calças no filme teve seu relacionamento abusivo com o Coringa romantizado no longa-metragem. Mesmo para os que não conhecem o quadrinho ou tentam não conectar um ao outro, é claramente notável que o que quer que haja entre os dois não é nem um pouco saudável - ou romântico. Talvez seja isso que ajudou a afundar o personagem Coringa, enquanto tentavam passar seu suposto amor pela Arlequina, ofuscaram todas as dimensões que só a vê como um escudo humano.

A trilha sonora do filme é muito boa. Porém foi mais uma coisa que faltou profundidade. Cada música tem lá seus poucos segundos de tela e aparenta terem sido escolhidas apenas porque a Marvel fez o mesmo em Guardiões da Galáxia. Acabou ficando uma tentativa de imitar que, assim como o filme, podia ter sido incrível, mas caiu por terra.

Esquadrão Suicida tinha muito potencial. A ideia inicial era boa, no entanto os meandros foram mal trabalhados e levaram a um resultado apenas "Okay". O tipo de filme que você assiste, vê os vários furos no roteiro ("Porque eles simplesmente não destroem o celular que controla as cápsulas?" "¯\_(ツ)_/¯"), mas consegue ignorar. No fim das contas, você acha ~bacaninha~ e é só isso. Não traz um grande impacto e faz o espectador aguardar ansiosamente uma continuação.


Essa cena é muito boa :B

Só nos resta ter esperanças de que o filme da Mulher Maravilha será melhor.

Nota:   

É um filme bacana, assistível, mas nem de longe impressionante.

Por hoje é isso, beijos!




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