Resenha: O Filho de Netuno, o segundo livro da série "Heróis do Olimpo"!

Oolá!

Meu livro <3

Cá estou eu para mais uma resenha!




Informações Básicas:
Nome: O Filho de Netuno
Série: Heróis do Olimpo
Autor: Rick Riordan
Páginas: 426
Editora: Intrínseca
Sinopse: A vida de Percy Jackson é assim mesmo: uma grande bagunça de deuses e monstros, que na maioria das vezes, acaba em problemas. Filho de Poseidon, o deus do mar, um belo dia ele acorda de um longo sono e não sabe muito mais do que o seu próprio nome. Mesmo quando a loba Lupa lhe conta que ele é um semideus e o treina para lutar usando a caneta/espada que carrega no bolso, sua mente continua nebulosa. De alguma forma, Percy consegue chegar a um acampamento de semideuses, mas o lugar não o ajuda a recobrar qualquer lembrança. A única coisa que consegue recordar é outro nome: Annabeth.
Com seus novos amigos, Hazel e Frank, Percy descobre que o deus da morte, Tânatos, está aprisionado e que Gaia pretende reunir um exército de gigantes para dominar o mundo e reescrever as regras da vida e da morte. Juntos, os três embarcam em uma missão aparentemente impossível rumo ao Alasca, uma terra além do controle dos deuses, para cumprir seus papéis na misteriosa Profecia dos Sete. Se falharem, as consequências, é claro, serão desastrosas.

Aviso aos navegantes: Contém spoilers  de "O Herói Perdido"

Se ainda não leu, prossiga por sua própria conta em risco.

Vamos lá?

Percy começa a história sem muita coisa: sem memória, sem lugar para ficar, sem idéia de onde deveria ir. E ainda pior, sendo perseguido por criaturas místicas.
A loba Lupa lhe conta que ele é um semideus, mas ainda assim tudo é muito confuso.
Depois de dias em fuga, ele chega no Acampamento Jupiter, onde encontra uma senhora maltrapilha que pede que ele a carregue para o outro lado do rio.
Percy obedece, sem saber bem porque.
Então ele descobre um lado antes desconhecido, o acampamento romano. Lá ele conhece Hazel, uma garota misteriosa com o poder de atrair metais preciosos, e Frank, que é um grandalhão desastrado que ainda não foi reclamado por seu pai.
Com vários problemas acontecendo - pessoas que não morrem, Gaia ficando cada vez mais poderosa, Jason, o antigo pretor, sumido e Percy desmemoriado - o acampamento recebe a visita de um Deus inesperado, e uma nova profecia surge. Então eles devem seguir viagem para o Alasca.

Capa do Reino Unido

Rick Riodan nos contou a história de Percy Jackson, desde a descoberta de seus poderes até a guerra no Olimpo. No primeiro volume da série, seguimos Jason, Piper e Leo, recém chegados no Acampamento Meio-Sangue, onde recebem sua primeira missão e seguem em viagem para salvar Hera - ou Juno.
Agora voltamos com Percy. Ele não se lembra de nada, a não ser um nome: Annabeth.
Ele é naturalmente azarado e como qualquer semi-deus, seu cheiro atraía monstros.

Elas sempre disseram que podiam farejá-lo porque ele era um semideus - o filho meio-sangue de algum antigo deus romano. Percy tentara rolar na lama, atravessar riachos e até levar aromatizantes nos bolsos para ficar com cheiro de carro novo; mas, aparentemente, o fedor de um semideus era difícil de disfarçar.

O que eu mais gosto nos livros do Riordan é esse humor que se encontra a cada par de linhas. Certas coisas é impossível ignorar ou ler sem ao menos dar um sorrisinho. Eu me peguei rindo alto em certas partes desse livro, como por exemplo:

Percy detestava testes. Desde que perdera a memória, sua vida toda era um frande "preencha as lacunas". Ele era ________, de _______. Sentia-se _______, e se algum monstro o pegasse, ele estaria _________.

Além disso, ele não estava disposto a partilhar sua única lembrança clara: o rosto de Annabeth, os cabelos louros e olhos cinzentos, a maneira como ela ria, abraçava-o e o beijava sempre que ele fazia algo idiota.
Ela deve ter me beijado muito, pensou Percy.

Primeiro eu estava.... E então eu lol

A narrativa é rápida. É possível ler o livro em poucas horas, caso tenha tempo.
No entanto nem tudo são flores. A história às vezes peca pela simplicidade. Certas partes parecem corridas demais e eu acabava me perdendo pela falta de explicações. Detalhes que fazem falta a longo prazo.
A tradução parecia errada de vez em quando. Encontrei um trecho que eu não sabia dizer se foi mal traduzido ou se foi traduzido dessa forma de propósito para fazer sentido.

De qualquer forma, isso não tira o brilho da história. Narrada por três personagens - Percy, Hazel e Frank - sempre que acaba um ponto de vista, ficamos com um gostinho de quero mais, apenas para se envolver com o próximo e assim sucessivamente.

Os livros do Rick Riordan são sempre um grande "sim" para mim. Eu não sabia o que esperar depois de "Percy Jackson e os Olimpianos" - que, por acaso, é muito bom - já que Percy acabou tendo que fazer certas coisas para conseguir derrotar Chronos, então imaginei que ele fosse estar um pouco... apelão. Mas Riordan mostra que nada é definitivo e que Percy não conta mais com suas vantagens.

O final é bacana - e terrível ao mesmo tempo.
Se eu já não tivesse o terceiro livro em mãos ia querer matar alguém pela ansiedade.

Eu no final do livro

Tanto que mal terminei esse e já peguei o "Marca de Atena", só para ler o começo e tirar isso do meu sistema.

Então se está em dúvida, meu humilde veredito é: leia. Vale muito a pena.

Nota: 🌟🌟🌟🌟

Já estou lendo "A Marca de Atena" e espero logo trazer mais uma resenha.

É isso, até a próxima!